Pela janela do quarto, os raios da lua
entram e iluminam o corpo nu
aquele belo homem...muito sensual.
Seus lábios molhados gemiam num
frêmito de intensa excitação que o conduzi.
Deslizo minhas mãos pela sua pele macia,
contorno com minha língua seu peito nu,
e ele suspira desvairado de prazer e paixão,
deixando-se levar por esse encanto
essa magia, em minha doce veneração.
Ele é meu amor, meu homem, meu prazer,
minha paixão, meu tesouro,escondido
na minh'alma felina...apaixonada,
à quem dedico minhas canções.
Eu o contemplo maravilhada,
nos seus olhos cor de mel quase dourados
vejo um brilho intenso de felicidade,
como um mudo agradecimento.
Sim, somos amantes vorazes, famintos
como animais no cio, enrroscados
gritamos...uivamos...choramos felizes
em múltiplos orgasmos de amor e paixão.
Nossos corpos deliram querendo sempre mais...
nunca chegamos ao arrebatamento final
das nossas tresloucadas fantasias sexuais.
Deixamo-nos embarcar na inefável sensação,
deixamo-nos levar pela volúpia,
pelo amor, pelo coração.
Mas nosso amor é um veneno...um
veneno que nos corrói o corpo e a alma.
Mas não quero jamais descobrir o
antídoto para me curar desse veneno.